AFINAL, QUEM É VOCÊ?
Olha. Muitas vezes é preciso que certas respostas sejam dadas a pessoas que não se medem, diante de outras alturas, larguras ou tamanhos, que existem dentro da geometria da qualidade humana, e como se ela fosse à única maior, subestima a capacidade dos outros. É tolerável tal incoerência naqueles que detêm a esquizofrenia, e insuportável nos que assim procedem somente com o intuito de promover o revés na vida dos outros.
Quando isso acontece no meio dos poetas, não entre os verdadeiros hávidos, (pois quem é poeta jamais tem esse tipo de conduta e não se inclina a julgar um verdadeiro colega e sim aos que não são e se denominam como tal), repostas sábias vêem a tona, assim aconteceu com um amigo que mandou esse recado, “Quem é você pra derramar meu mungunzá?” Acho que vocês devem lembrar dessa frase.
Pois bem: Sinto-me na obrigação de dar uma resposta semelhante a um cidadão que também provocou a minha ira, e como o poeta na sua índole não tem capacidade ou sequer a intenção de matar, e tão somente de ferir, está aí essa resposta em forma de música (só que aqui escrita), a qual o senhor merece ver,ou ouvir.
QUEM É VOCÊ (Letra/música de Carlos Magano)
Que me pese a condição de ser poeta
Carrego a cruz sobrevivo aos maus tratos
Que as chicotas cortem a carne e minem sangue
Eu continuo e resisto ao o maltrato
Em cada frase meus algozes estão presentes
Em cada verso eu descrevo esse fato
E ressuscito quando pensam que estou morto
Toda essa força vem do meu anonimato.
Quem é você,
Que não conheço nem de frente, nem de costas
Que diz que é, digo que não e faço apostas
Por que quem é, não lhe preocupa o aparecer
Quem é você,
Que avalia da palpites ao meu cantado
Nada tu és, porque se foste, estava errado
Tu matarias de vergonha o verbo ser
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