sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


O QUE É TERRORISMO
É  o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território]
A guerra de guerrilha é frequentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins, fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos a civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar que uma forma de terrorismo
TERRORISMO CONTEMPORÂNEO 
Durante o período da Guerra Fria, o terrorismo adquiriu dimensão internacional. Grupos terroristas de diversas matizes ideológicas (de oposição a governos, ditatoriais ou não; nacionalistas em luta pela independência e pela autonomia nacional; religiosos) foram formados em todos os continentes. Na maioria dos casos, esses grupos eram apoiados ou pelos Estados Unidos ou pela URSS.
          Na década de 1970, surgiram na Europa diversas organizações terroristas de cunho político, somadas às já existentes IRA e ETA; na Itália, as Brigadas Vermelhas; na França, a Ação Direta; e na Alemanha, o Baader Meinhof. Esses grupos promoviam seqüestros - com exigência de pagamento de resgate e libertação de prisioneiros -, assaltos a bancos e atentados à bomba, que aterrorizavam a população européia.
          No Oriente Médio, considerado hoje o grande foco do terrorismo internacional, os primeiros grupos tiveram origem na Palestina, na década de 1960. Mas foi somente a partir da década de 1980 que ocorreu a disseminação de grande quantidade de grupos terroristas na região. Ao uso de carros-bombas, utilizados anteriormente por organizações terroristas européias, foi acrescentado, por alguns grupos, o terrorismo suicida: um motorista dirigindo um veículo carregado de bombas explode junto com as vítimas, ou um terrorista provoca mortes em locais de grande concentração de pessoas, detonando explosivos presos ao próprio corpo.
          Como vimos, durante o século XX proliferaram grupos terroristas em praticamente todos os continentes, com objetivos os mais diferentes possíveis: grupos de esquerda em luta contra governos capitalistas, grupos de direita contra governos de orientação socialista, grupos nacionalistas, grupos separatistas, lutas pela independência, descolonização, etc.
          No entanto, os atentados terroristas de grande proporção são elementos marcantes da Nova Ordem Mundial e colocam em evidência a continuidade dessa estratégia de luta por grupos radicais frente ao Estado organizado, diante dos quais seriam impotentes num combate frontal. Trata-se de uma guerra assimétrica, mas de grandes proporções, que amedronta e coloca a sociedade em estado permanente de tensão. O combate ao terrorismo não é uma tarefa a ser realizada em curto prazo, e muitos acreditam que jamais será vencida. O terrorismo é um inimigo invisível que programa suas ações com o objetivo de causar o maior impacto possível, por meio de ataques surpresa e, muitas vezes, indiferentes ao alvo que será atingido.
          Sem dúvida, neste início de século, embora velhas táticas terroristas ainda sejam praticadas, pelo menos os dois grandes atentados atribuídos à Al Qaeda caracterizaram-se pelo planejamento minucioso e pelo profissionalismo, visando ações de grandes proporções e repercussão mundial. Tanto as ações de 11 de setembro como as de 11 de março constituíram uma série de atentados em pontos estratégicos, dentro de uma mesma operação.
          Quanto mais gigantesca e violenta é a ação, mais o terrorismo conta com a cobertura dos meios de comunicação, que transformam a barbárie em espetáculo, acompanhado por milhões de pessoas em todo o mundo. No atentado ao World Trade Center, depois de um primeiro avião ter atingido uma das torres, as câmaras de televisão passaram a transmitir ao vivo o acontecimento, e pessoas do mundo todo puderam ver em tempo real um segundo avião mergulhar na outra torre. Foi também ao vivo que os telespectadores assistiram ao edifício desabando e à população em desespero sob a poeira e os escombros produzidos.







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