sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


                                                                                        (Carlos Magano)
Do ponto de vista natural, o povo escolhe um prefeito, - Por exemplo -, vendo a sua condição social. “a parte financeira é um peso para essa escolha.”, Mero engano!  É justamente aí onde se peca.
Além de esse ser um dos principais critérios, também a simpatia, a beleza física assim como o desempenho do candidato, – esse muitas vezes ensaiado –, são fatores essenciais para se ganhar uma eleição no meio de um povo que não possui uma cultura para chegar ao discernimento da verdadeira realidade.
Nos bastidores das campanhas, os marqueteiros travestem esses postulantes na intenção de conquistar a preferência, e uma verdadeira mudança no candidato é formalizada desde: plástica, unhas, cabelos, roupas etc. Quer dizer: se transforma o satanás em santo e o povo aplaude.  Não esqueçamos a compra de votos, - prova inconteste de incapacidade -.     
Dificilmente se escolhe um representante, – seja em quaisquer segmentos da política –, avaliando a sua verdadeira capacidade. Se o candidato não se vestir dessas enganações será um concorrente com um futuro comprometido, ou sem futuro algum. Isso é: jamais será eleito. O povo está acostumado com a propaganda falsa; com as coisas baratas da China ou do Paraguai mesmo que não tenham durabilidade, e gosta de utopia, (as mesmas das novelas). E aí, quer ser candidato ainda? ...É essa a pergunta que sempre me faço.
Nem sempre quem traz uma bagagem boa como reputação de vida tem capacidade para ocupar certos cargos, e é ai que a sociedade paga caro quando prefere certas escolhas. O que se tem de avaliar é o desempenho espontâneo do candidato, esse observado muito antes da época da campanha, procurando se perceber se este está preparado para opinar em quaisquer questões do quotidiano mesmo que não seja especialista. Isto é: o político preparado é aquele que se compara a um sociólogo, um homem de uma larga visão ao que se chama vida. O político sério tem que ter o povo como patrimônio principal para assim direcionar as suas ações, e não apenas buscar reputação através de obras evasivas que apenas dão respostas rápidas, porém enganosas, promovendo assim a penalidade para futuras gerações tudo por conta da sede do puder.
O patrimônio principal da uma terra é o povo, e está provado que em Garanhuns o povo sequer fica na segunda intenção de certas administrações. O que se faz aqui são praças, fontes luminosas, jardins e obras físicas semelhantes, enquanto o povo está sem qualificação profissional e o município sem uma definição de cultura econômica e de desenvolvimento.  Perguntemos: Garanhuns produz o que? 
Precisamos urgentemente de projetos viáveis onde o povo seja o propósito principal. Não queremos a volta de prefeitos com obras tipo a Praça Guadalajara (hum milhão e seiscentos mil) cuja serventia da mesma não justifica o gasto; do Shop Popular, hoje transformado numa verdadeira favela; da Praça da Bíblia (local visitado por ninguém); do Pólo Heliópolis, (um retrato do abandono); do banheiro - que ninguém usa-, e das portas de vidro no Cristo do Magano contrastando com a arquitetura (obra de político com o olhar para o umbigo), e de tantas outras onde se empregaram milhões, enquanto Garanhuns continua as margens do progresso.
Administrar, não é para todo mundo! Convido para se sentar a mesa, vários desses senhores que querem ser prefeitos e vereadores de Garanhuns, para assim lhes passar parte dessa aula. Desculpem, mas não tem como ser humilde, porque diante de tanta incompetência, eu, assim como tantas outras pessoas com essa diferenciada visão somos professores.      

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