A névoa deslumbrantemente
Subindo a serra
O vento trazendo o cheiro da terra 
Molhada com a chuva das bandas de lá
O cinza com o preto e o branco
Invadem a paisagem
As cores da mata precisam de aragem
Depois de o sol
Quase lhes queimar 
O mundo empalidecido
Todo escurece
O poeta sente
Logo fica inerme
O que cria dói 
Seu verso chorou
O clima prenuncia o triste
Premedita a vida,
Junta o poeta com sua ferida
Ao frio e a tristeza
Que o dia criou 
Reclama o céu com um trovão
Forte retumbante
É tênue o estágio
Pálido ofegante
Se aliando a perda
Que um homem afetou
E sobra o frio do tempo
Os olhos de chuva
Uma inundação
Pensamento turva 
Uma tempestade forte desabou
O mundo empalidecido
Todo escurece
O poeta sente
Logo fica inerme
O que cria dói 
Seu verso chorou
O clima prenuncia o triste
Premedita a vida,
Junta o poeta com sua ferida
Ao frio e a tristeza
Que o dia criou 

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário