quarta-feira, 7 de março de 2012






A névoa deslumbrantemente
Subindo a serra
O vento trazendo o cheiro da terra
Molhada com a chuva das bandas de lá
O cinza com o preto e o branco
Invadem a paisagem
As cores da mata precisam de aragem
Depois de o sol
Quase lhes queimar

O mundo empalidecido
Todo escurece
O poeta sente
Logo fica inerme
O que cria dói
Seu verso chorou
O clima prenuncia o triste
Premedita a vida,
Junta o poeta com sua ferida
Ao frio e a tristeza
Que o dia criou

Reclama o céu com um trovão
Forte retumbante
É tênue o estágio
Pálido ofegante
Se aliando a perda
Que um homem afetou
E sobra o frio do tempo
Os olhos de chuva
Uma inundação
Pensamento turva
Uma tempestade forte desabou

O mundo empalidecido
Todo escurece
O poeta sente
Logo fica inerme
O que cria dói
Seu verso chorou
O clima prenuncia o triste
Premedita a vida,
Junta o poeta com sua ferida
Ao frio e a tristeza
Que o dia criou

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