terça-feira, 22 de maio de 2012


OXENTE SÔ! (Carlos Magano)
Oxente!
Isbarre esse  leriado
Oxente!
Tu quer da gente é caçuar
Oxente!
Acabe com esse babado
Desse muído intruncado
Deixe de arrudiar
                (Bis)
Se aproxegue,
E assunte nosso idioma
Coma um bejú de goma
Com uma tirrina de café,
Tô ispritado
Hoje eu tô com a muzenga
Deixe desse lenga-lenga
E desça do cabriolé

Oxente!
Isbarre esse  leriado...

Tem uma ruma
Que gosta desse pantin
Isso pra mim é tiquin
Eu não fico infezado
É assim que a gente
Prosa por aqui
Deixa desse cri-cri-cri
Seu xexeiro, abilolado

Oxente!
Isbarre esse  leriado...

Não rir de nois
Que te faço uma pereba
Folote, amostrado peba
Hoje eu vou disimbuchar
Se provocar
Hoje a coisa aqui entronxa
No te zóio deixo uma roncha
Acunho se me invocar

Oxente!
Isbarre esse  leriado...

Tu ta pensando
Por que tu é varapau
Pensa que não dou o grau
Eu já tô é com a Murrinha
Vai chumbregar
Agora noutro terreiro
Seu xexeiro, seu fuleiro
Seu Frangote, seu fuinha

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