segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O BORDADO DE DEUS
(Uma história que nos ensina a confiar cegamente no Plano que Deus tem para nós)
Quando eu era pequeno, minha mãe costumava cozer muito. Eu me sentava perto dela e perguntava quê estava fazendo. Ela me respondia que estava bordando.
Sendo eu pequeno, observava desde abaixo o seu trabalho, por isso eu reclamava dizendo-lhe que só via uns fios feios. Ela sorria, olhava para baixo e dizia:
- “Filho, vai brincar lá fora um tempinho e quando eu tiver terminado o bordado te colocarei no meu colo e você o verá desde acima”.
Eu me questionava por que ela usava alguns fios escuros e por quê me pareciam tão desordenados desde onde eu estava. Mais tarde escutava a sua voz dizendo-me:
- “Filho, vem, senta no meu colo”.
Eu o fazia imediatamente e me surpreendia e me emocionava ao ver a formosa flor ou o belo entardecer no bordado. Não podia acreditar; desde abaixo só via alguns fios enrolados. Então minha mãe me dizia:
- “Meu filho, desde abaixo se vê confuso e desordenado, porém você não percebia que por cima havia um plano. Eu tinha um desenho formoso.
Agora “olha desde a minha posição, veja como está bonito.”
Muitas vezes ao longo dos anos eu olhei para o céu e dizendo:
- “Pai que estás fazendo?”.
Ele me respondia:
- “Estou bordando a tua vida.”
Então eu replicava:
- Porém se vê tão confuso, é uma desordem. Os fios parecem tão escuros, porque não são mais brilhantes?
O Pai parecia dizer-me:
- “Meu filho, ocupa-te do teu trabalho confiando em Mim e um dia trarei ao céu e te porei sobre meu colo e verás o plano desde minha posição.
Então entenderás...”

A MENINA
Acelerando seu Vectra, um empresário dirigia-se à cidade como fazia frequentemente para trabalhar.
Nunca prestara atenção aquela casa humilde, quase escondida do desvio da estrada e, naquele dia, experimentou a insistente curiosidade. Quem morava ali?
Cedendo ao impulso aproximou-se contornou a residência e sem descer do carro, olhou por uma janela aberta bem na frente, e viu uma garotinha de aproximadamente 10 anos, ajoelhada, mão postas, olhos lacrimejantes.
Não se contendo, perguntou então o empresário:
- Que fazes você aí minha filha?
- Estou orando à DEUS pedindo socorro! Meu pai morreu, minha mãe está muito doente e meus quatro irmãos tem fome.
- Que bobagem, o céu não ajuda ninguém, está muito distante. Temos que nos virar sozinhos.
Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadecendo-se, tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina.
- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe e esqueça a oração.
Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar 200 metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada, mas para a sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.
- Ora essa menina.. Porque não vai fazer o que recomendei. Não lhe expliquei que não adianta pedir?
Então a menina feliz respondeu:
- Já não estou mais pedindo. Estou apenas agradecendo. Pedi à Deus e ele enviou o Senhor.

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