sábado, 20 de abril de 2013


Ainda precisa se estabelecer para Garanhuns ações governamentais que priorizem o perfil natural da cidade, e que o concreto que simboliza o progresso respeite o verde que simboliza vida. Tem-se adotado por aqui modelos acionistas agressivos a essa peculiaridade do lugar, assim como uma nociva postura de destruição ao nosso patrimônio histórico. Para perceber isso, basta voltarmos um pouco ao nosso passado e veremos a substituição de parte do nosso patrimônio histórico, – isso sem justificativa plausível –, por obras como a praça da bíblia que enterrou o castelinho, – praça esse que vive abandonada e quase ninguém a visita –; o calçadão e uma construção predial ao lado do Cristo do Magano, obras essas que descaracterizam o referido lugar; uma construção predial também ao lado do relógio das flores, configurando outra agressão semelhante a do Cristo já citado, e por aí vai.

Por último, resolveram agredir o Parque Euclides Dourado construindo no centro do mesmo um banheiro de arquitetura horrível, e ainda estão edificando uma tal de rampa para a prática de um esporte que parece o acharem como uma modalidade que atrai milhões de pessoas para assisti-lo.

Garanhuns não precisa do concreto, se, que não venha acompanhado do respeito ao seu condicionamento natural. Tomamos como exemplo a esse tipo de agressão a nossa vizinha Gravatá, cuja zona rural exuberava beleza e hoje está totalmente modificada para pior com as construções que ali se estabeleceram.

Não podemos deixar que isso aconteça aqui e vamos começar a nos preocupar com o Parque Euclides Dourado, lugar que proporciona beleza e saúde a dezenas de pessoas que o freqüentam todos os dias, e se encontra atualmente a carecer de ações voltadas para a natureza que lhe é peculiar. É preciso que aumente ali a quantidade de verde e que cuide das arvores que estão morrendo atacadas por um fungo; e que exista também no ambiente o elemento água para a bebida dos pássaros levando o encantamento aos olhos dos visitantes, e determinarem que quaisquer construções direcionadas para aquele local sejam dentro dessa adequação ao seu perfil.

Não estamos aqui contra ao progresso, e sim, contra a destruição da natureza que se harmoniza perfeitamente com a cidade das flores. Se fosse preciso construir um banheiro ali, tudo bem. Mas, que fosse dentro dessas normas, e não erguer aquela coisa horrível matando a beleza do Parque. Quem sabe isso seja entendido por aqueles que defendem a nossa originalidade, e que assim sejam mantidas as nossas orgulhosas denominações, de: Terra do Melhor Clima, das Flores e das Águas.                     

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