quinta-feira, 12 de julho de 2012


EU QUERO TCHU/EU QUERO TCHA

Tem crescido a quantidade de músicas apelativas no Brasil acabando com a nossa cultura musical, deixando em branco uma época que sem dúvidas não marcará na posteridade. Basta-se apenas ver algumas dessas coisas que chamam de música serem ineficientes até no presente, quando não se escuta mais “Você não vale nada mais eu gosto de você” “Beber cair e levantar” “Vou não que a mulher não deixa não” entre outras.
Nessa época de política, alguns políticos e coordenadores de campanha costumam parodiar essas “trepeças” – somente por elas estarem na mídia – e em alguns lugares até que surtem certo efeito, entretanto, numa cidade como Garanhuns, o efeito se inverte.
É o caso de uma parodia da desprezível “Eu quero tchu, eu quero tcha” que anda tocando por aí, a qual tem causado certo asco em parte da população quando o carro de som passa em frente às residências a executando.  Vejam bem. Se o povo já leva no tchu e no tcha dos políticos como assim é conceituado, esse recado faz um prévio aviso de que o povo vai continuar levando no tchu e no tcha, assim, se subtende.
Sei que alguém pode até me ter como antiquado, mas, Garanhuns não absorve esse tipo de recado. O povo daqui, - excluindo os que votam nos tiriricas da vida – não concebe essa mensagem que mais retrata a política como uma brincadeira, e, como Garanhuns já levou muito no tchu ou no tcha – Pois a conotação da “música” insinua o exercício de uma relação sexual, porque ninguém é besta para não saber que é isso –, esse tipo de postura mostra um despreparo de uma coordenação política que quer afundar o próprio candidato, ou sendo do seu consentimento tal divulgação, lhe autentica certo despreparo. Assim, tenham cuidado para que não haja uma inversão, e o próprio candidato venha tomar o tchu ou o tcha, como dose indesejável, porque o povo de Garanhuns não que levar esse tchu e o tcha.                     

Nenhum comentário:

Postar um comentário