Ainda precisa se estabelecer para Garanhuns ações
governamentais que priorizem o perfil natural da cidade, e que o concreto que
simboliza o progresso respeite o verde que simboliza vida. Tem-se adotado por
aqui modelos acionistas agressivos a essa peculiaridade do lugar, assim como
uma nociva postura de destruição ao nosso patrimônio histórico. Para perceber isso,
basta voltarmos um pouco ao nosso passado e veremos a substituição de parte do
nosso patrimônio histórico, – isso sem justificativa plausível –, por obras
como a praça da bíblia que enterrou o castelinho, – praça esse que vive
abandonada e quase ninguém a visita –; o calçadão e uma construção predial ao
lado do Cristo do Magano, obras essas que descaracterizam o referido lugar; uma
construção predial também ao lado do relógio das flores, configurando outra
agressão semelhante a do Cristo já citado, e por aí vai.
Por último, resolveram agredir o Parque Euclides
Dourado construindo no centro do mesmo um banheiro de arquitetura horrível, e
ainda estão edificando uma tal de rampa para a prática de um esporte que parece
o acharem como uma modalidade que atrai milhões de pessoas para assisti-lo.
Garanhuns não precisa do concreto, se, que não venha
acompanhado do respeito ao seu condicionamento natural. Tomamos como exemplo a
esse tipo de agressão a nossa vizinha Gravatá, cuja zona rural exuberava beleza
e hoje está totalmente modificada para pior com as construções que ali se
estabeleceram.
Não podemos deixar que isso aconteça aqui e vamos
começar a nos preocupar com o Parque Euclides Dourado, lugar que proporciona
beleza e saúde a dezenas de pessoas que o freqüentam todos os dias, e se
encontra atualmente a carecer de ações voltadas para a natureza que lhe é
peculiar. É preciso que aumente ali a quantidade de verde e que cuide das
arvores que estão morrendo atacadas por um fungo; e que exista também no ambiente
o elemento água para a bebida dos pássaros levando o encantamento aos olhos dos
visitantes, e determinarem que quaisquer construções direcionadas para aquele
local sejam dentro dessa adequação ao seu perfil.
Não estamos aqui contra ao progresso, e sim, contra a
destruição da natureza que se harmoniza perfeitamente com a cidade das flores.
Se fosse preciso construir um banheiro ali, tudo bem. Mas, que fosse dentro
dessas normas, e não erguer aquela coisa horrível matando a beleza do Parque.
Quem sabe isso seja entendido por aqueles que defendem a nossa originalidade, e
que assim sejam mantidas as nossas orgulhosas denominações, de: Terra do Melhor
Clima, das Flores e das Águas.
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