quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Prognósticos inapetentes 
As análises que se configuram referindo-se a formação de um novo governo para Garanhuns no ano que vem, subtraem os ânimos de que nasça pelo menos um horizonte, onde nele descerre o que possa desmistificar esse carma enevoado que absoluto está impregnado – mesmo que não assumido, –  existente pelo menos no subconsciente do povo dessa terra. Carma esse autenticando que nada irá mudar, e um conformismo se mantém, aceitando qualquer um dos nomes da formação do quadro ao executivo, por ser apenas mais um a ocupar o cargo e nada mais. Pela primeira vez vejo um povo apático, que, diante da  falta de opção, lava as mãos e desiste de ir  a luta por Garanhuns.
A saída para Garanhuns está fora de Garanhuns e alguém daqui tem que ir buscar esses meios levando consigo uma força que não se submeta apenas ao trivial cumprimento do dever, e que o pago não seja apenas o da conta pela receita, mas a receita para que se erga aqui operações multiplicativas e assim se venha sanar o débito maior, esse, devido ao povo de Garanhuns.
Fomos sempre colocados as margens dos investimentos, e assistidos apenas pelo modelo: “O doce dado a Criança”, e, assim se feito, ainda aparece gente daqui que rir e bate nos peitos demonstrando satisfação. (Certamente enquanto tantos sofrem, esses que se satisfazem com essa inoperância governamental, tiveram as suas contas bancárias assistidas).
Não queremos as esmolas ou as sobras, tampouco os “cala-bocas”, nem que se negocie em nosso nome o caráter de um povo como assim ousaram. Queremos por direito o nosso direito para assim podermos nos comparar com os demais lugares onde neles se enxergam gente, por que gente também nós somos.
Mas, se realmente a profecia traçada nos bastidores, a qual julga que em cima dessa serra os “ímpios” só têm direito ao que nada tiveram o prognóstico é de que nada mudará por aqui, e, aí tanto faz votar em Chico ou Francisco.

                                                                 Carlos Magano

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