SALVE ESSA TERRA URGENTE! (Carlos Magano)
Quaisquer empresas
que se propuserem a se estabelecer em determinados lugares, primeiro adotam a chamada “gestão estratégica” , e
dentro desse conceito existem variantes
diversas e uma delas é a investigação, onde através de uma analise bibliográfica aparece o cruzamento de informações para que
assim se veja a viabilidade dos
investimentos. É claro que não sou nem um economista, mas, nem precisaria ser para se saber desse fato.
Como exemplo, a refinações de milho do Brasil ao se
instalar aqui em Garanhuns, precisava da parceria de uma fábrica de embalagem;
de milhares de gemas de para a fabricação de maionese; de centenas de quilos de
milho; de mão de obra qualificada etc. Como nada disso aqui foi possível, vejam
no que deu. A referida empresa opera hoje com a sua capacidade mínima.
Portanto, nem o Eduardo Campos, Armando Monteiro,
Izaías Regis, ou seja, lá quem for, em curto prazo darão jeito a essa condição
que nos encontramos, assim como os maiores investidores do mercado mundial
jamais seriam atraídos para se
estabelecerem em um lugar com esse perfil econômico instável, – ou pra ser
menos árduo, estático –, a que está
condicionada a nossa Garanhuns, e tudo
isso se deve a governos que por aqui passaram e esqueceram de investir na infra
estrutura do nosso lugar, – e isso envolve a formação intelectual e
profissional do seu povo – para que Garanhuns
abrigasse sequer indústrias de médio porte. E para provar que isso é verdade, até as empresas que existiam
aqui foram embora e tudo por inviabilidade de mercado.
Uma empresa só decide se estabelecer em determinado
lugar, quando a demanda é maior do que a
sua produção, lhe garantindo assim uma ascensão patrimonial. E, em se tratando
do nosso consumo, nem as pequenas empresas se determinam a isso porque sem
dúvidas aqui não sobreviverão.
Mas vemos um crescimento de Garanhuns, que pelas
edificações que ora acontecem, brevemente estará ligada a São João, Caetés,
Jupí, Brejão, etc. e se assim continuar, dessa forma seremos considerados um
centro atrativo de investimentos e como exemplo simples mostramos que: se um indústria de doces aqui
se estabelecer, atrairá outra de embalagem; se um indústria de picolé aqui se
estabelecer, atrairá outra de palitos, e assim acontecerá o que se chama de
industrialização voluntária. É por isso que não podemos pensar num crescimento
para Garanhuns sem a “confluência” desses outros municípios, que por tabela
também irão crescer juntos.
Portanto, não é interessante que critiquemos A ou B
sem conhecimento de causa, e ao invés de irem para as emissoras de rádios
questionarem datas de feriados, cuidarmos dessa causa que nos vitima, coisa que
esse atual governo municipal vem gradativamente fazendo, estruturando o nosso
lugar, para assim sairmos desse atraso ao qual fomos condicionados.
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