Meu nordeste resiste à estiagem
E seu povo é boca de caieira
Mesmo o espinho rasgando a ferida
Nos seus olhos não se vê goteira
Nordestino chora escondido
Não reclama e sofre calado
Ele nunca se dá por vencido
Nem que seja a morte condenado
Nordestino é uma patente
Uma condecoração de forte
Muito fácil viver lá no sul
Quero ver sobreviver no norte
Onde o pouco ou o nada é certo
Ta se entregue a própria sorte
Pra vingar tem os calos nas mãos
E a enxada no chão faz o corte
Ê, ê... Brasil
Ê, ê... Nordeste
De cabra da peste
De cabra da peste
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