PARA CADA
NÃO AÇÃO, UMA REAÇÃO (Carlos Magano)
Ainda não
ensinaram a certas pessoas o valor real da humildade, e, da capacidade que ela
possui quando do descerrar trancas, abrir caminhos, e de promover a comoção
infiltrando-se dentro do íntimo da sensibilidade, alicerçando a base do
espírito e se determinando a acolher aqueles que humildes se comportam.
Eis aí uma explicação convincente para se conseguir
uma preferência; a qual vale mais do que dinheiro; inclusive dentro de uma
eleição e esse exemplo já foi comprovado aqui em Garanhuns. Não basta apenas
dinheiro ou posição social para se conseguir o voto. Pois, se assim o fosse,
nem precisaria se fazer campanha porque o dinheiro garantiria a vitória.
Torna-se psicológica a conquista dos sufrágios quando
em determinadas eleições existe uma ou mais razões substanciais a serem
analisadas por um povo que não sabe a fundo o que é política, ou sabe o que ela
não promove, ou não resolve, (como é o nosso caso), e, é aí que humildade ganha
o maior preferencial, fato esse já comprovado aqui, como foi citado acima.
No nosso peculiar, por sermos uma cidade vitimada
financeiramente, promessas de nos trazer progresso tornam-se desacreditadas
diante de tantas já feitas e não cumpridas, e esse tipo de recado se esvai pelo
fato do mesmo está alienado a um padrão burguês, distante do povo simples, o
qual passa a acreditar naquilo compativelmente possível.
Os nossos políticos deixaram uma larga estrada aberta
para que alguém viesse percorrê-la, e foi o que aconteceu. Então, andaram por
ela de pés nos chão igualmente aos desempregados e excluídos de Garanhuns, e,
se pondo em igualdade humanitária, conseguiram essa adesão que hoje mostra um
poder de decisão nesse pleito.
Aprendam a fazer uma campanha política amigos! Nem
sempre os doutores em política sabem conquistar os votos dos considerados
subestimados. E, ao invés de atrair promovem assim a inversão dos efeitos, e deixa
mais clara a “reação para a não ação”.
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